Gerenciar riscos na segurança de sistemas é um desafio constante para as empresas à medida em que elas avançam tecnologicamente. Afinal, quanto mais pontos de contato e intercâmbio de informações, maiores são as ameaças à integridade dos dados de negócios.
Para se ter uma ideia, os ciberataques cresceram 23% no Brasil em 2021, segundo dados da Kaspersky. E essa é uma tendência em toda a América Latina, área geográfica destacada quando se faz uma comparação global.
Os maiores riscos na segurança de sistemas
Para começar a pensar sobre como gerenciar riscos na segurança das empresas, é interessante verificar quais são as ameaças mais frequentes. São elas:
Ataques de phishing
Neste tipo de ataque, o hacker finge ser alguém em quem o usuário confia e envia e-mails com links ou arquivos anexos que carregam um vírus que vai se aproveitar de alguma vulnerabilidade nos sistemas da empresa.
Em 2019, o phishing foi responsável por 32% das violações de dados confirmadas e 78% de todos os crimes cibernéticos. Em 2021, os cibercriminosos conseguiram criar esquemas de phishing por meio de aplicativos em nuvem de empresas, elevando a prática a um patamar ainda mais perverso.
Cloud Jacking
Cloud jacking é o processo pelo qual a computação em nuvem é infiltrada por terceiros. Assim que o hacker entra na nuvem, ele pode tentar reconfigurar o código para manipular dados confidenciais, espionar funcionários ou clientes, e expandir seu alcance para assumir o controle de algum sistema.
Isso pode resultar em tudo: desde funcionários concedendo aos hackers maior acesso à empresa, a liberação de dados confidenciais e até mesmo movendo fundos da empresa para contas fraudulentas.
Malware móvel
Malware móvel é um tipo de software usado especificamente em dispositivos móveis para fins maliciosos.
Como grandes quantidades de dados confidenciais da empresa estão sendo acessados e armazenados em dispositivos móveis, esse tipo de ataque vem crescendo cada vez mais e provavelmente será uma das maiores ameaças de segurança, com ataques cada vez mais frequentes.
Deepfakes
O deepfake é produzido por inteligência artificial que pega um vídeo, foto ou gravação de voz existente e manipula a imagem ou voz de alguém para falsificar suas ações ou fala.
Os deepfakes podem contribuir para formas mais avançadas de phishing, permitindo que os hackers se façam passar por CEOs de maneira mais convincente e dêem instruções prejudiciais aos funcionários.
Ransomware
O ransomware tem atormentado empresas há vários anos. Ataques bem-sucedidos fizeram com que as empresas perdessem milhões de dólares em pagamentos de resgate, incentivando os hackers a continuar usando e refinando esses ataques.
De acordo com um relatório da McAfee, o processo pelo qual os invasores podem comprar kits de ransomware na darkweb está se tornando mais fácil. Sem mencionar que o próprio ransomware está se tornando cada vez mais sofisticado.
Ameaças internas
Ameaças internas, ou impostas por funcionários, afetam 34% das empresas em todo o mundo: erros e ações propositais, como envio de informações confidenciais para concorrentes ou colaboração com hackers.
À medida que mais funcionários vão para o trabalho remoto, o que os expõe a riscos adicionais, as organizações devem tomar precauções extras para conter as ameaças internas.
4 pontos que devem ser avaliados na hora da análise de riscos
Mapeados as principais ameaças, veja agora como fazer para gerenciar riscos na segurança de sistemas!
#1. Avaliação dos riscos
É fundamental saber quais são as probabilidades de um risco se tornar um problema real. Dessa forma, prioriza-se o trabalho preventivo naqueles com maior impacto – onde são tomadas ações imediatas. O uso de ferramentas atualizadas e efetivas para isto é fundamental para se entender a real situação em cada caso.
#2. Mitigação dos impactos
Alguns riscos não podem ser totalmente neutralizados, por isso, é importante trabalhar para minimizar seus efeitos.
Por exemplo, se há alta possibilidade de que os funcionários caiam em um ataque de phishing, a empresa precisa melhorar seus mecanismos de antivírus e contar com bons serviços de backups. Outro ponto importante é, nos casos em que há codificação de software para uso na empresa, buscar implementar práticas de segurança logo no início do ciclo de desenvolvimento, reduzindo impactos e custos de se descobrir problemas mais para o final dos processos ou mesmo após a implementação.
#3. Respostas a incidentes
Planos de contingência também devem ser desenhados, dessa forma, consegue-se gerenciar riscos na segurança por meio de ações de recuperação. Aliás, um planejamento geral de segurança é essencial.
Esse planejamento vai antever situações em que, por exemplo, a operação fique muito tempo parada. – já que as paralisações nos sistemas comprometem a produtividade e, consequentemente, a lucratividade do negócio.
#4. Monitoramento constante
Ao gerenciar riscos na segurança, é preciso ter um plano de monitoramento constante dos sistemas e de seus processos correlacionados. Obviamente, a melhor maneira de se fazer isto é de forma automática, com o mínimo de intervenção humana, para evitar falhas e erros.
Dicas para melhorar gerenciar riscos na segurança
Para finalizar, veja agora algumas dicas para gerenciar riscos na segurança com máximo profissionalismo e visando sempre a proteção preventiva dos sistemas e dados corporativos.
Conte com suporte especializado
Firmar parceria com uma empresa especializada em segurança de dados e sistemas corporativos é fundamental. Isso porque esse tipo de serviço externo ajuda os líderes do negócio a entender em que pontos devem trabalhar para melhor gerenciar riscos.
Bons consultores facilitam, por exemplo, a detecção de vulnerabilidades que muitas vezes passam despercebidas.
Também é interessante avaliar os fornecedores desse tipo de serviço a partir da experiência e da reputação no mercado e também considerar o suporte fornecido, pois essa é uma parceria de longo prazo e que requer bastante sincronia entre as partes.
Priorize a correção de vulnerabilidades
É fundamental identificar e corrigir todas as vulnerabilidades, sempre partindo das prioridades. Com isso, atua-se de maneira preventiva e as chances de ciberataques, por exemplo, se concretizarem.
Os especialistas apontam que as empresas mais propensas a serem vítimas são justamente aquelas que não conhecem e nem reduzem seus pontos fracos.
Envolvimento do time na segurança
Por fim, todo o esforço técnico é em vão se os usuários não estiverem comprometidos com a estratégia de segurança.
Para isso, eles precisam entender a importância dos esforços, conhecer seus papéis dentro da estrutura e dispor de conhecimentos para atuar preventivamente – daí a importância do treinamento voltado para este aspecto, algo que deve estar sempre no radar das organizações.
Quando se avalia o que é necessário para gerenciar riscos na segurança de sistemas, percebemos que todo cuidado é pouco! Entre em contato e veja como nossos especialistas podem ajudar!