Confira aqui quais as 4 práticas essenciais para você conseguir garantir a segurança no desenvolvimento dos sistemas e softwares, além dos detalhes de cada uma.
No processo de desenvolvimento de software e sistemas, a segurança é um elemento fundamental. Só que não há solução mágica quando se trata de proteger os sistemas dos vários riscos existentes. É preciso seguir as melhores práticas para garantir a segurança de sistemas.
Quando uma empresa ignora os problemas de segurança, ela se expõe ao risco. Uma das justificativas para as organizações que fazem isso são os custos. Mas a verdade é que você precisa investir em ferramentas, juntamente com treinamentos e integrações, antes de ver o retorno de seu investimento em segurança.
Então confira aqui as melhores práticas para o desenvolvimento seguro de software que refletem a experiência e a especialização de várias equipes no ciclo de vida de desenvolvimento de software.
Não deixe de lado a gestão de segurança no desenvolvimento!
Existe uma solução pronta que fornece uma abordagem estruturada para a segurança de sistemas: o ciclo de vida de desenvolvimento seguro (Secure Development Lifecycle ou SDL). Esse é um conjunto de práticas de desenvolvimento para fortalecer a segurança e a conformidade.
Para obter o máximo benefício ao seguir esse ciclo, as etapas devem ser integradas a todos os estágios de desenvolvimento e manutenção de software. O SDL também oferece uma variedade de benefícios, como:
- As equipes de desenvolvimento recebem treinamento contínuo em práticas de codificação seguras;
- As abordagens de segurança se tornam mais consistentes entre as equipes;
- Os clientes confiam mais em você, porque percebem que existe uma atenção especial à sua segurança;
- A segurança interna melhora quando o SDL é aplicado a ferramentas de software internas.
Quais são as principais práticas para garantir a segurança do software no desenvolvimento de sistemas?
Agora vamos conhecer quais são as 4 práticas que não podem faltar para garantir de fato todos os requisitos de segurança do desenvolvimento dos seus sistemas.
1. Assegurar a conformidade com a governança, regulamentos e privacidade
É preciso olhar para 3 elementos quando queremos garantir a segurança em todos os níveis de desenvolvimento: Governança, gestão de riscos e conformidade.
Esse é um meio de atender aos requisitos regulatórios e de privacidade exigidos. Também é preciso entender as políticas internas e externas que regem o negócio, seu mapeamento para os controles de segurança necessários, o risco após a implementação dos controles de segurança no software e os aspectos de conformidade com os requisitos de privacidade.
2. Seguir os princípios básicos de segurança de software
Quando se trata de software seguro, existem alguns princípios com os quais devemos estar familiarizados:
- Confidencialidade: proteção contra divulgação indevida;
- Integridade: proteção contra alterações;
- Disponibilidade: proteção para fornecer acesso limitado;
- Autenticação: quem está fazendo a solicitação;
- Autorização: quais direitos e privilégios que o solicitante tem;
- Auditoria: a capacidade de construir evidências históricas;
- Gerenciamento de configuração, sessões e exceções.
O conhecimento desses princípios básicos e como eles podem ser implementados em software é essencial, enquanto eles oferecem uma compreensão contextual dos mecanismos em vigor para apoiá-los.
Alguns desses mecanismos incluem criptografia, balanceamento de carga e monitoramento, gerenciamento de senhas, tokens ou recursos biométricos, registros, configuração e controles de auditoria, assim por diante.
3. Garantir a proteção de informações confidenciais
Qualquer informação sobre o desenvolvimento na qual a organização coloca um valor mensurável, que não é de domínio público, e resultaria em perda, dano ou mesmo colapso do negócio caso a informação fosse comprometida de alguma forma, pode ser considerada confidencial.
Embora possa ser fácil identificar a sensibilidade de certos elementos de dados, como registros e informações críticas de segurança, outros podem não ser tão evidentes. Por isso, devem ser considerados os mecanismos de classificação e proteção de dados contra divulgação, alteração ou destruição.
A classificação de dados é a ação de atribuir um nível de sensibilidade aos dados à medida que são criados, corrigidos, armazenados, transmitidos ou aprimorados, e determinará até que ponto os dados precisam ser protegidos. O software que transporta, processa e armazena informações deve incluir os controles de segurança necessários.
4. Fazer o desenvolvimento utilizando recursos seguros
Quando alguém se concentra exclusivamente em encontrar problemas de segurança no código, corre o risco de perder itens sujeitos a vulnerabilidades. Problemas de segurança no design e outras preocupações, como falhas de lógica de negócios, precisam ser inspecionados por meio da execução de modelos de invasão e ameaças
Modelagem de ameaças, uma prática estruturada e interativa, é usada para identificar as ameaças, observando os objetivos de segurança do software e definindo seu perfil. Lembre-se que a análise de ameaças pode ser realizada expondo o software a usuários confiáveis, medindo a qualidade das ações de segurança.
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