Veja o que é a gestão de vulnerabilidades e como ela contribui para a segurança da informação nos seus sistemas!
À medida que conduzimos mais e mais negócios online, o mundo digital se tornou um paraíso para os hackers. A evolução e o grande volume de ataques cibernéticos tem se tornado a preocupação com a segurança da informação cada dia mais premente na cabeça dos funcionários de TI.
Hoje, manter seus sistemas seguros requer uma compreensão profunda dos riscos e vulnerabilidades das suas aplicações e códigos. E isso só é conquistado por meio da gestão de vulnerabilidades em sistemas.
Mas como conquistar uma gestão eficaz? Para começar, é preciso saber o que exatamente é a gestão de vulnerabilidades…
Gestão de vulnerabilidades: o que é?
A gestão de vulnerabilidades é o processo de gerenciamento de riscos para identificar os pontos fracos de segurança dos sistemas da empresa, priorizar ações, avaliar vulnerabilidades quanto à sua gravidade, corrigir os pontos fracos e, por fim, verificar se eles foram de fato eliminados.
Na segurança da informação, uma vulnerabilidade é uma falha ou fraqueza de segurança que permite a um invasor colher ou alterar informações de um sistema. Uma vulnerabilidade requer três elementos: uma fraqueza do sistema, o acesso de um intruso à fraqueza e a capacidade do intruso de explorar aquela fraqueza usando uma ferramenta ou técnica.
Uma gestão de vulnerabilidades, portanto, tem o objetivo de identificar todas as fraquezas ao longo do ciclo de desenvolvimento de uma aplicação, classificá-las e abordá-las uma a uma, por ordem de gravidade, até que todas sejam solucionadas e o novo software possa ser considerado seguro.
Quais as etapas da gestão de vulnerabilidades?
As etapas da gestão de vulnerabilidades em sistemas devem incluir:
- Descobrir: identifique vulnerabilidades de segurança em uma programação automatizada regular;
- Priorizar: categorize vulnerabilidades e atribua um valor de acordo com sua gravidade para a operação do sistema;
- Avaliar: determine um perfil de risco de linha de base para que você possa eliminar os riscos com base na gravidade do problema;
- Relatório: meça o nível de risco comercial associado às vulnerabilidades de acordo com suas políticas de segurança. Documente um plano de segurança, monitore atividades suspeitas e descreva vulnerabilidades conhecidas;
- Correção: priorize e corrija vulnerabilidades de acordo com o risco do negócio e estabeleça controles regulares;
- Verificação: verifique se as ameaças foram eliminadas por meio de auditorias de acompanhamento.
Veja mais >> 4 falhas na gestão de vulnerabilidades que você precisa tratar
Por que a gestão de vulnerabilidade é importante?
Ninguém quer sofrer um ataque cibernético, no entanto, poucos ainda entendem o papel da gestão de vulnerabilidades em sistemas para que uma violação não aconteça. Abaixo, te mostramos as vantagens de ter um processo eficaz durante o o ciclo de vida do desenvolvimento:
1. Identifique vulnerabilidades antes que os cibercriminosos o façam
Muitos ataques cibernéticos são automatizados e envolvem criminosos procurando e explorando vulnerabilidades conhecidas.
Em outras palavras, eles não estão criando uma vulnerabilidade ou encontrando uma fraqueza obscura por meio de suas habilidades especializadas de hacking. Eles estão simplesmente procurando vulnerabilidades da mesma forma que qualquer pessoa com o software de digitalização correto faria.
Portanto, quando as organizações usam as mesmas ferramentas, elas são capazes de descobrir os pontos fracos e corrigi-los antes que alguém tenha a chance de explorá-los.
2. Defina o nível de risco em seus sistemas
A realização de varreduras regulares de vulnerabilidade o ajudará a determinar a eficácia geral de suas medidas de segurança.
Se você está inundado com vulnerabilidades, isso é um sinal de que seus códigos estão gravemente defeituosos e precisam ser repensados.
3. Economize tempo e dinheiro
A gestão de vulnerabilidade vai economizar dinheiro a longo prazo para sua organização. Isso acontece porque ela mitiga os riscos de violação de dados, que usualmente trazem uma série de custos, incluindo o custo da remediação – que envolve custos da equipe, atrasos, uso de recursos, etc – além do potencial custo do acesso às suas bases de dados, com possível perda de contratos e clientes como resultado disso, além de eventuais multas, e mesmo do custo na reputação da empresa.
Ela também serve para ajudar a garantir que suas aplicações estão em conformidade com os principais regulamentos governamentais gerais e do setor, um fator de extrema importância.
A gestão de vulnerabilidades é essencial para garantir um código seguro. No entanto, fazê-la manualmente é um fardo a mais na cabeça de desenvolvedores que, muitas vezes, já estão muito atarefados. Contar com uma ferramenta que ajude nisso, principalmente ser trabalhar de forma automatizada, é um diferencial.
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