A análise de ameaças é, sem dúvida, um dos processos de Cybersecurity mais críticos que uma organização deve empregar para obter maior conhecimento dos possíveis perigos que pode enfrentar.
Agora, você sabe como ela pode ser feita? É isso que vamos mostrar ao longo deste artigo.
Continue lendo para ver:
- o conceito de análise de ameaças;
- quando e por que colocar essas estratégia em prática;
- quais são seus principais componentes e fases;
- e muito mais!
O que é análise de ameaças em Cybersecurity?
A análise de ameaças é uma estratégia calcada em técnicas comumente empregadas para lidar com possíveis pontos de vulnerabilidade na segurança cibernética. Ela ajuda a avaliar a infraestrutura de Cybersecurity, protocolos, processos e procedimentos para detectar ameaças e vulnerabilidades e obter informações sobre um possível ataque antes que ele ocorra.
As equipes de Cybersecurity podem entender melhor o nível de sofisticação das ameaças contra a organização. A partir disso, definir as estratégias de exploração e identificar áreas que podem ser vulneráveis.
→ Leia também: Seis tendências em ameaças cibernéticas e como combatê-las.
Principais componentes e fases do processo de análise de ameaças
O método exato pelo qual uma organização realiza o processo de análise de ameaças pode variar, mas o processo deve ter resultados reproduzíveis com base nos padrões do setor e ser organizado para garantir que toda a extensão da infraestrutura da organização seja revisada.
Mas, independentemente da metodologia escolhida, em um nível básico, todos eles compartilham quatro componentes principais:
- Escopo. Nele são definidas a ameaça, os ativos ou softwares e ambiente de que será coberto pela análise.
- Coleta de dados. Os analistas de ameaças devem ter livre acesso aos dados para convertê-los em informações úteis que possam ser usadas para orientar as avaliações.
Os dados podem ser pesquisados e extraídos, ou podem ser armazenados em logs do sistema que podem ser consultados.
São exemplos de fontes:
- incidências de intrusão explorações relatadas;
- logs de firewall;
- engenharia reversa de malware;
- pesquisas na Internet de código aberto;
- políticas e processos internos;
- logs e avisos;
- informações de configuração do sistema;
- entre outras.
- Análise. Começa com o analista de ameaças usando ferramentas de Cybersecurity para testar e analisar as informações adquiridas nas fases anteriores para estabelecer onde podem existir riscos possíveis.
Para cada ameaça identificada, a organização calculará a probabilidade de que ela seja descoberta, bem como os possíveis impactos se ela for implantada com sucesso.
Esses possíveis impactos podem ser classificados como aqueles que afetam a disponibilidade, a confidencialidade e a integridade da infraestrutura ou dos dados da organização.
- Mitigação e aceitação. Depois de identificar todas as ameaças, a empresa deve decidir quais vulnerabilidades serão abordadas e quais serão suportadas por enquanto.
Essa aceitação pode ser atribuída ao custo ou à complexidade da proteção contra essa ameaça ou à baixa probabilidade de recorrência, entre outros fatores.
Seja qual for a conclusão, cada ação e decisão deve ser aprovada pelos executivos da organização, que devem reconhecer que concordam com a resolução.
→ Leia também: 5 ameaças digitais podem impactar o ambiente de sistemas.
Quais são os benefícios da análise de ameaças em uma estratégia de Cybersecurity?
Ficar um passo à frente das ameaças maliciosas é vital para qualquer companhia, seja ela grande ou pequena. Isso porque, à medida que mais e mais dados estão se tornando descentralizados, os pontos de vulnerabilidade também aumentam.
Portanto, para ficar um passo à frente das ameaças cibernéticas, é crucial entender e analisar a infraestrutura de uma organização e corrigir todas as explorações conhecidas usadas, que são partes da análise de ameaças.
Vamos dar uma olhada, a seguir, em três das vantagens mais significativas da implementação de uma abordagem de análise de ameaças.
1. Atualizações contínuas na modelagem de ameaças
Construir modelos de ameaças eficazes e atualizados é uma das partes mais importantes de uma estratégia robusta de Cybersecurity.
Os modelos de ameaças destinam-se a fornecer um trabalho detalhado e aprofundado sobre as ameaças cibernéticas atuais. E como o cenário digital moderno está se expandindo em um ritmo tão rápido, os modelos de ameaças também estão se alterando rapidamente para acompanhar.
Portanto, torna-se vital atualizar continuamente os modelos de ameaças para se manter protegido contra as ameaças mais sofisticadas desenvolvidas.
2. Redução da superfície de ataque
As organizações que investem em uma abordagem robusta de análise de ameaças observam uma redução significativa em sua superfície de ataque. Isso ocorre porque essa estratégia as mantêm atualizadas e alertas.
E como a maioria das ameaças semelhantes são baseadas na mesma exploração, torna-se significativamente mais fácil reduzir a superfície de ataque efetiva depois de corrigir completamente todos os pontos de exploração que essas ameaças usam.
3. Atualização do perfil de risco
Analisar e classificar ameaças continuamente usando um repositório interno ou sistema de gerenciamento de risco resultará em um perfil de risco atualizado, um atributo de segurança que aprimora significativamente a infraestrutura de Cybersecurity.
Esse perfil pode ser usado para conduzir auditorias internas de políticas e processos de segurança. Bem como para auxiliar na melhoria da abordagem de mitigação de riscos de uma organização com o tempo.
Tudo isso tem um impacto significativo nas organizações que tentam melhorar sua infraestrutura de Cybersecurity.
Em resumo
Como ataques persistentes a infraestruturas críticas podem sobrecarregar até mesmo os especialistas do setor, o ambiente de Cybersecurity atual exige mais monitoramento e uma estratégia de defesa robusta.
Para combater as ameaças cibernéticas, é fundamental entender os perigos e o nível de exposição a esses ataques, bem como ter uma estratégia proativa e não reativa. Portanto, a análise de ameaças cibernéticas é um ponto crucial para confirmar a infraestrutura de Cybersecurity da organização.
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