Pesquisa recém-publicada pela Tempest mostra quais estratégias devem estar no radar dos líderes e gestores para evitar as ameaças de cibersegurança
A cibersegurança é um dos temas mais falados de ultimamente, muito devido ao aumento de casos de mega vazamentos de dados ou outros tipos de ataque hacker. Histórias recentes como a da Americanas S.A, que ficou quatro dias com seus principais sites de e-commerce fora do ar e teve uma perda estimada de 320 milhões de reais, mostram que qualquer empresa pode estar sujeita a algum imprevisto em relação à segurança digital.
Para entender quais são as estratégias que devem estar no radar dos líderes e gestores, a empresa de cibersegurança Tempest, com ajuda do pesquisador de segurança da companhia, Carlos Cabral, realizou uma pesquisa analisando as principais ameaças que pautaram a cibersegurança em 2021 e fazendo uma projeção para 2022.
O trauma do ransomware
Os ataques de Ransomware, um tipo de software malicioso, se tornaram cada vez mais rotineiros nos últimos dias. De acordo com pesquisa do Fórum Econômico Mundial os ataques com esta ameaça registraram um aumento de 435% nos últimos 18 meses. Esse tipo de ataque, cada qual com uma especificidade, tem como objetivo bloquear o acesso dos usuários aos seus dados, muitas vezes criptografando os arquivos.
A situação acaba impulsionando um movimento que será visto com frequência em 2022: as empresas que puderam se proteger, acabaram se tornando alvos que demandam muito esforço para as quadrilhas, forçando os grupos menos preparados a se contentar com resgates mais baixos, com origem em empresas menores, as quais se tornaram as frutas mais baixas na árvore.
“Uma das características que mais nos chamam a atenção é a forma como as quadrilhas se organizaram, com os cibercriminosos se dividindo por especialidade, com uns mais focados em invadir, tomar o controle das redes das empresas e extrair seus dados, enquanto outros desenvolvem e aprimoram o ransomware e fazem a gestão financeira dos ataques e a negociação com as vítimas”, afirma Carlos Cabral.