De acordo com um relatório sobre Cybersecurity divulgado recentemente pela empresa Kaspersky, nos últimos meses os cibercriminosos têm feito em média 23 ataques por minuto só no Brasil. Entre os crimes mais comuns cometidos no período, estão furtos de informações empresariais e dados de pessoas físicas, além de fraudes bancárias e sequestros de cartões créditos, que podem ser realizados por e-mails, SMS, aplicativos de mensagens e falhas de segurança em aplicações.
Segundo a Associação Brasileira de Segurança Cibernética (Abraseci), os hospitais são o segundo maior alvo dos cibercriminosos, perdendo apenas para os bancos. O motivo, de acordo com pesquisas da associação, é que os hospitais são um dos segmentos que mais investem em tecnologia e têm os bancos de dados de seus pacientes sempre completos e atualizados, com informações confidenciais e sigilosas.
Essa tendência de aumento no número de golpes e ataques de cibercriminosos já era esperado à medida que o trabalho remoto passou a ser uma realidade para empresas e seus funcionários de um dia para outro. A companhia explica que muitas empresas não estavam preparadas para essa migração e tiveram de adaptar suas políticas a esse novo formato de trabalho, além de investir em infraestrutura, soluções, treinamento, entre outros fatores.
Os cibercriminosos perceberam a vulnerabilidade no elo mais fraco dessa cadeia corporativa e concentraram sua atuação. Na visão da empresa, o usuário que está usando sua infraestrutura no trabalho remoto acaba sendo apenas a porta de entrada para a meta mais ambiciosa dos criminosos virtuais para chegar ao alvo principal: as redes corporativas, colocando em risco a segurança das empresas com o roubo e vazamento de dados, podendo causar prejuízos incalculáveis.
Fonte: IP News