O que dizem gestores de TI e especialistas em Cybersecurity sobre os investimentos nesta área para os próximos anos.

Cybersecurity é uma das principais preocupações das empresas de todos os tamanhos em todos os segmentos de mercado. Isso porque à medida que a tecnologia é adotada, crescem também os incidentes de segurança cibernética.

Nos próximos anos, o tema deve seguir em alta, inclusive direcionando investimentos e ações preventivas no Brasil e no mundo, como veremos ao longo deste artigo.

Entenda o que gestores e especialistas de TI estão falando sobre Cybersecurity e o que eles preveem para os próximos cinco anos!

Investimentos em Cybersecurity com prioridade no planejamento dos CIOs e CSOs

Controles de acesso e análise forense digital

Recentemente, o portal Healthcare IT News conversou com grandes gestores de TI (CIOs) para entender como eles veem o tema da Cybersecurity. Especializado em tecnologia para ambientes hospitalares, o site foi em busca de opiniões sobre segurança online neste segmento.

Entre as descobertas trazidas na reportagem, destacam-se as preocupações dos CIOs com os seguintes tópicos:

• implementação de biometria para controle de acessos;

• análise forense digital;

• e testes de penetração.

Proteção das cadeias de abastecimento

Em outros setores, a segurança cibernética também deve orientar os investimentos tecnológicos nos próximos anos.

Isso tanto para garantir que as cadeias de abastecimento no varejo estejam seguras, por exemplo, mas também para lidar com ameaças nas infraestruturas de nuvem, conforme relatório da Trend Micro.

Inteligência Artificial

Além disso, alguns especialistas apontam que a Inteligência Artificial (IA) deverá ser utilizada na segurança da informação e de dispositivos.

Tanto é que dois terços das empresas agora acreditam que a IA é necessária para identificar e combater ameaças críticas de segurança cibernética. E mais, quase três quartos delas estão usando ou testando IA para essa finalidade, segundo estudo global da Capgemini.

Prevenção de ameaças online

Se olharmos para as ameaças que vêm online, especificamente, vemos que deverão ser movimentados milhares de dólares ao redor do mundo para lidar com elas. Conforme pesquisa feita pela PwC, 61% dos CIOs devem investir em prevenção a ataques de ransomware nos próximos cinco anos.

Regulação

Até 2025, 60% das organizações usarão o risco de segurança cibernética como um “determinante primário” ao escolher com quem conduzir negócios. É o que aponta um estudo internacional da Gartner.

Mas nem tudo são notícias ruins. Segundo a Gartner, até 2024, a maioria dos países deverá regular a proteção de dados pessoais — a exemplo da Lei Geral de Proteção de Dados, vigente no Brasil já a algum tempo.

→ Leia também: Tendências: o que podemos esperar de cyber security em 2022.

Milhões de dólares serão investidos em Cybersecurity

Os investimentos globais com tecnologia da informação (TI) diminuíram em 2020 e 2021 devido às mudanças trazidas pela pandemia de COVID-19. No mesmo período, porém, os gastos com segurança cibernética contrariaram esta tendência. Eles devem ultrapassar 150 bilhões de dólares em 2022 e provavelmente continuarão sendo uma indústria de alto crescimento, de acordo com relatório do Identity Theft Resource Center.

O estudo global Security Priorities, da CSO, descobriu que 44% dos líderes de segurança cibernética esperam que seus orçamentos aumentem nos próximos 12 meses. Isso é um pequeno aumento em relação aos 41% que viram seus orçamentos aumentarem em 2021.

Cerca de 54% dos entrevistados pela CSO dizem que esperam que seus orçamentos ao menos permaneçam os mesmos no futuro. Apenas 2% disseram que esperam uma redução nos orçamentos em 2022, mas com esperanças de melhorar os investimentos nos próximos anos.

Resumindo

A segurança cibernética continua sendo uma das principais preocupações das empresas. Ela, inclusive, está nas previsões de investimentos dos CIOs e também dos executivos de negócios.

Mesmo com os gastos com TI sendo contidos, o que as organizações têm certeza é que precisarão lidar preventivamente com as ameaças a seus sistemas, equipamentos e dados.

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