Conheça no nosso post os principais riscos e vulnerabilidades de utilizar código aberto no seu desenvolvimento de software!
O uso de código Open Source em sistemas e aplicações comerciais tem ganhado popularidade nos times de desenvolvimento de software de grandes organizações. Um levantamento recente revelou que 99% dos base de dados dos projetos de desenvolvimento empresariais possuem ao menos um componente de código aberto.
Apesar das suas vantagens — como custo e agilidade — o uso de Open Source no desenvolvimento de softwares pode permitir vulnerabilidades que têm o poder de impactar o nível de segurança da sua organização. Isto sem falar em riscos jurídicos relacionados ao licenciamento – mesmo o software aberto têm suas regras que devem ser seguidas.
No entanto, isso não significa banir o uso de Open Source na empresa, mas sim otimizar o controle destes componentes e manter um gerenciamento de riscos e vulnerabilidades.
Para lhe dar uma visão geral sobre como uso de Open Source podem afetar seus negócios, listamos três importantes aspectos de segurança relacionados a este uso – vamos a eles.
Riscos de segurança no uso de Open Source
Vamos explorar abaixo os três principais riscos associados ao código aberto que existem hoje, e como você pode fazer para mitigá-los.
1. Riscos de segurança de software
As vulnerabilidades em códigos Open Source são a porta de entrada para cibercriminosos. É a partir delas que eles burlam as defesas de um sistema para realizar seus ataques.
O grande problema é que, uma vez que essas vulnerabilidades são descobertas, elas se tornam públicas rapidamente. Isso permite que os hackers obtenham facilmente todas as informações necessárias para realizar um ataque.
Combine isso com o uso generalizado de software de código aberto, e você pode imaginar o potencial de destruição criado quando uma vulnerabilidade é encontrada por agentes maliciosos.
Um dos principais desafios que as organizações enfrentam ao abordar esse risco é que rastrear todas as vulnerabilidades e corrigi-las a tempo não é tão fácil quanto se poderia supor.
Em geral estes problemas são corrigidos pela comunidade de Open Source com atualizações de versões, mas como essas vulnerabilidades em códigos abertos são publicadas em uma ampla variedade de plataformas, é difícil rastrear todas antes que os criminosos tenham ciência das mesmas. Além disso, localizar a versão, patch ou correção atualizada para mitigar o risco de segurança é um processo que pode ser demorado.
Depois que um risco e seu caminho de exploração são publicados, é apenas uma questão de tempo até que os invasores os explorem e invadam alguma organização. É imperativo, portanto, que as empresas integrem ferramentas e processos necessários para controle de versões e atualizações para resolver rapidamente quaisquer vulnerabilidades identificadas.
2. Publicidade de explorações
Como mencionado, as vulnerabilidades encontradas em códigos abertos são disponibilizadas publicamente de forma rápida, até mesmo em plataformas públicas específicas para isto – como por exemplo o National Vulnerability Database (NVD) – que podem ser acessadas por qualquer pessoa.
Foi exatamente isso que deu origem a um grande ataque em 2017, quando a Equifax, um dos maiores bureaus de crédito dos EUA, foi alvo de cibercriminosos que exploraram uma vulnerabilidade já encontrada e publicada online. O resultado foi o vazamento de dados de mais de 143 milhões de pessoas.
Esses ataques não apenas causam perda de dados, mas também afetam a reputação de mercado de uma empresa, além dos relacionamentos com os seus clientes. Isso, por sua vez, pode afetar a taxa de retenção, as vendas, e em última instância, a receita.
Lidar com o impacto de uma violação causada devido a vulnerabilidades de código aberto pode ser um processo demorado e doloroso.
3. Riscos de conformidade de licenciamento
O software de código aberto vem com uma licença que permite que o código-fonte seja usado, modificado ou compartilhado de acordo com as diretrizes definidas. No entanto, o problema com essas licenças é que boa parte delas não atende às rigorosas definições de código aberto.
Além disso, os sistemas corporativos proprietários são únicos, mas geralmente incluem vários componentes de código aberto, e esses projetos são lançados sob vários tipos de licença.
As organizações são obrigadas a cumprir cada licença individual de cada componente open source, o que pode ser bastante complicado, especialmente considerando que existem mais de 200 tipos de licença de código aberto atualmente.
O não cumprimento das regras de licenciamento pode colocar as empresas sob risco de questionamentos públicos, suspensão no uso de algum programa, e mesmo ações judiciais, o que vai afetar suas operações, sua reputação e a sua segurança financeira.
A forma de tratar todos estes problemas é com processos e ferramentas adequadas para isto. Existem soluções no mercado que podem ajudar muito a equipe de desenvolvimento neste desafio.
Agora que você já conhece os principais riscos no uso de Open Source, fica mais fácil identifica-los em sua organização. Se precisar de ajuda, pode entrar em contato conosco! Temos o expertise necessário para ajudar a tratar este ponto nos seus problemas de desenvolvimento!