Os riscos de segurança cibernética continuam crescendo ano a ano e podem se materializar de maneiras que afetam partes importantes da empresa, ou até mesmo toda ela. Por isso acreditar que somente o departamento de TI deve se preocupar com este tema, ou que ele é o único que tem incômodos quando uma ameaça se transforma em realidade dentro da organização é um equívoco.
De uma maneira geral, esses riscos podem resultar em:
- violação de segurança para acessar sistemas causando impacto em processos de negócios;
- ataques podem bloquear acessos a informações necessárias para a operacionalização dos negócios;
- pode haver roubo silencioso de dados como parte de um esquema de espionagem corporativa, afetando crucialmente a competitividade da empresa;
- perda de propriedade intelectual ou vazamento de outras informações confidenciais, o que prejudica a reputação do negócio, caudando problemas regulatórios e legais, entre outras dificuldades.
Pensando nisso, resolvemos trazer neste artigo um detalhamento maior dos maiores riscos à segurança cibernética. Continue lendo para entender porque nenhuma empresa pode relevar isto!
O que são riscos quando se trata da segurança cibernética?
Nas empresas, o risco de segurança cibernética se refere a probabilidade de exposição, perda resultante de um ataque e violação de dados e sistemas organizacionais. Uma definição melhor e mais abrangente é o dano potencial relacionado à infraestrutura técnica, uso de tecnologia, processos de negócios ou reputação de uma organização.
Nesse caso, é importante que este tema esteja em pauta nas empresas, para além do departamento de TI. Isso porque todas, em menor ou maior escala, estão se tornando mais vulneráveis a ameaças cibernéticas devido à crescente dependência de computadores, redes, sistemas, mídias sociais e dados dos mais variados formatos.
As violações de dados, um ataque cibernético comum, têm um enorme impacto negativo nos negócios e geralmente surgem em empresas insuficientemente protegidas. Em termos bem diretos: invariavelmente são resultados da não priorização da segurança cibernética.
Que atitudes demonstram a não priorização da segurança cibernética nas empresas
São muitas as escolhas — ou não escolhas — que demonstram que uma empresa não tem a segurança cibernética como prioridade. As mais comuns são estas:
Resposta tardia
Uma proporção chocante de empresas simplesmente ignora as ameaças cibernéticas esperando que “isso não aconteça com eles”. Mas a primeira regra da segurança cibernética é se preparar para o pior, sempre checando os métodos de proteção.
Deixar de investir nos seus recursos humanos
Com frequência, a equipe é um dos principais pontos fracos de segurança. Afinal, contratar profissionais especializados e conscientizá-los da importância de seguir as diretrizes da política de cibersegurança tem seus custos.
Falta de envolvimento da alta hierarquia
Às vezes, é tentador simplesmente deixar o tema da segurança cibernética a cargo do time de TI. Mas isso é um risco enorme. O melhor a se fazer é ter protocolos e planos de segurança sólidos e que os gestores da empresa estejam o mais bem informados possíveis.
A TI vai estabelecer os fundamentos de segurança cibernética e trabalhar por ela, mas também cabe às áreasd de negócios e à administração se envolver com o assunto. Inclusive nos planejamentos estratégicos e, sobretudo, avaliando com profissionalismo as necessidades de investimento na área.
Permitir o uso de software e hardware desatualizado
Quando se olha o orçamento anual das empresas em cibersegurança, muitas vezes a atualização da infraestrutura não é vista como prioridade na organização. Dentro disso, não é incomum encontrar VPNs, verificadores de vírus, sistemas operacionais e hardwares sendo utilizados nas operações com licenças vencidas, desatualizados e sem manutenção.
Mas as ameaças costuma se aproveitar disso, e a infraestrutura tecnológica defasada é um dos principais alvos dos cyber-criminosos.
Não pedir ajuda
Em alguns casos de ataques cibernéticos, o primeiro ataque geralmente não é tão prejudicial quanto a resposta. As empresas-alvo tendem a buscar soluções internamente, em vez de admitir o erro e trazer especialistas externos. Seja para economizar, seja por falta de abertura para opiniões “de fora” – e em geral este é um erro grave.
Quais são os maiores riscos de não ter uma estratégia de segurança cibernética na empresa
Veja agora quais são as grandes consequências da não priorização da segurança cibernética para seus negócios.
Prejuízo na reputação
As ameaças cibernéticas não afetam apenas sua empresa. Elas também podem prejudicar outras partes, como clientes, parceiros de negócios e fornecedores.
Com isso, quando os riscos se tornam problemas reais, eles geralmente minam a reputação corporativa. Sendo bem claro: a confiança dos stakeholders sofre abalos que podem se transformar em grandes prejuízos financeiros em curto, médio e longo prazo.
Perda de vendas e faturamento
Com a perda da confiança, você acabará perdendo muitos compradores em potencial, principalmente se os casos de violações de segurança se tornarem públicos.
Em troca, isso prejudicará suas vendas por mais inovadores que sejam seus produtos e/ou serviços. Afinal, a concorrência está sempre à espreita, esperando uma brecha na competitividade para avançar cada vez mais.
Multas regulatórias
Algumas leis regulam as operações de negócios do ponto de vista da segurança da informação. É o caso da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que obriga as organizações a garantir a não violação das informações pessoais de clientes, funcionários, fornecedores e todos os outros stakeholders.
Em linhas gerais, essas são as principais consequências que sua empresa vai sofrer caso não cumpra com as diretrizes da LGPD:
- Advertência;
- Multa Simples por infração (2% do faturamento até R$ 50 milhões);
- Multa diária (2% do faturamento até R$ 50 milhões).
→ Leia também: Os riscos de segurança no processo de adequação à LGPD.
Em resumo: priorizar a segurança cibernética é sempre a melhor escolha
A conectividade global e o uso crescente de aplicações e serviços tecnológicos fazem com que os riscos à segurança cibernética aumentem a cada dia. Para os negócios que não veem isso como uma preocupação, o problema é ainda maior.
Em suma, os riscos cibernéticos representam possíveis interrupções e custos. Para evitá-los, é preciso olhar para dentro e entender quais são as ameaças e as vulnerabilidades do negócio. Em seguida, deve-se trabalhar para estruturar uma política de proteção eficiente.
Em sua empresa, a segurança cibernética é uma prioridade?
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